15 fevereiro 2007

A ida ao Chile

Olá, eu sou a Estrela e fui fazer uma viagem, fui ao Chile.
A minha prima e eu fomos ao Parlamento Mundial de crianças. Fiquei um pouco triste porque eu escrevi textos a dizer o que penso do meu país e não os li.
Por isso os publico aqui no blog da turma.


O mundo com que eu sonho…

Olá pessoal venho aqui falar-vos do meu sonho.
Pensem no que vos vou dizer e tentem imaginar que vivemos num mundo diferente.

No meu sonho vivemos num mundo onde as pessoas não precisam de dinheiro. Onde todos trabalham, todos têm comida, casa, roupa, educação, divertimentos,

No meu sonho não existe dinheiro, em vez dele as pessoas trocam coisas e trabalhos.

Um agricultor poderia trocar as batatas por um livro. Outra poderia fazer a limpeza de uma casa em troca de lições de música. Um carpinteiro poderia trocar móveis por aulas de inglês.

No meu sonho não existem relógios.

As crianças e os adultos organizam a sua vida de acordo com o ritmo da natureza. Deixamos de ser comandados por uma máquina que conta o tempo e passamos a ser nós os donos da nossa vida, usando e gozando o tempo que passa, com muito prazer e à nossa maneira.

No meu sonho não existem fronteiras entre os países. Sem fronteiras não haveria necessidade de exércitos, sem exércitos não seria preciso armas e sem as armas ninguém matava nem ninguém morria com balas nem canhões. E todo o dinheiro que agora é gasto nisto poderia ser transformado em escolas, hospitais, casas e comida
.
Os direitos das crianças no meu país

Olá amigos

Todas as crianças têm direitos, mas em muitos sítios do mundo os adultos esquecem-se ou não querem saber deles. Por isso vejo muitas vezes na televisão crianças a morrer de fome, crianças abandonadas e maltratadas, crianças que lutam em guerras e crianças deficientes sem o apoio de ninguém.

Vou falar-vos agora dos direitos das crianças no meu país.
Na grande maioria os direitos das crianças são cumpridos no meu país.
Mas há algumas situações de injustiça e pior ainda, de desumanidade.

Alguns pais abandonam os seus filhos, outros maltratam-nos e infelizmente, em alguns casos, até à morte.
Há instituições que socorrem as crianças em perigo, mas muitas vezes não chegam a horas.

Os filhos dos mais pobres não têm as mesmas oportunidades que os mais ricos, apesar da lei portuguesa dizer que sim.

Há cada vez mais desemprego o que dá origem a cada vez mais famílias zangadas, desesperadas, sem capacidade de dar amor e carinho aos seus filhos e filhas.

Algumas pessoas, apesar de ser proibido, usam o trabalho das crianças para ter mais lucro. Algumas crianças chegam mesmo a abandonar a escola apesar do ensino ser obrigatório e gratuito em Portugal.

Para terminar falo-vos daquilo que eu acho que é o mais horrível dos crimes: a pedofilia.
Em Portugal luta-se contra este crime, há muitos pedófilos presos, mas mesmo assim ainda acontecem muitos casos de abusos sexuais a crianças, muitas vezes até pela própria família.

Como eu disse no início a grande maioria dos direitos das crianças são cumpridos em Portugal mas queremos vê-los todos respeitados e para isso é preciso que eles sejam conhecidos e estudados por todas as pessoas, sobretudo pelos adultos e poderosos que podem fazer alguma coisa para tornar o nosso mundo mais justo e humano.

13 fevereiro 2007

Margarida Fonseca Santos veio à nossa escola

No dia sete de Fevereiro de 2007 a nossa escola teve uma visita. Essa visita foi a escritora Margarida Fonseca Santos.
Quando ela chegou toda a escola lhe cantou uma canção, feita a partir do seu livro “Chamo-me Frik e já tenho dono”:


Ó Margarida!
Que imaginação!
O cachorro Frik
É um belo cão.

Que grande susto
O pobre apanhou,
Mas ainda bem
Que ele se enganou.

Agora já sabe
Que cachorro é cão,
Mas também é
Salsicha no pão.


Depois de lhe cantarmos a canção, o nosso colega Manuel foi entrevistado para uma rádio.
Quando viemos para a sala de aula, fizemos algumas perguntas à Margarida, para a conhecermos melhor e ela, simpaticamente, respondeu.
A - Como lhe surgiu a ideia de ser escritora?

MFS - Não foi bem uma ideia que surgiu… Ao longo dos anos, quis ser professora, engenheira… Depois, quando tive os meus filhos, inventava histórias para eles e eles repetiam-nas para os nossos amigos. E foram esses amigos e a família que me incentivaram a escrever as histórias.

A - Como lhe correu a escrita do primeiro livro?

MFS - Não houve bem uma escrita do primeiro livro, porque quando os editores quiseram publicar foram buscar cinco histórias para fazer o livro.

A - Gosta mais de escrever livros para crianças ou para adultos?

MFS - Para crianças, porque os adultos não falam sobre o que lêem.

A - Há quantos anos escreve?

MFS - Escrevo há 14 anos.

A - Com que idade escreveu o primeiro livro?

MFS - Comecei aos 33 anos. Precisamente no dia em que fiz 33 anos. Estava no carro, tirei uma folha da mochila do meu filho e comecei a escrever.

A - O que é que mais gosta na sua profissão?

MFS - O que mais gosto na minha profissão é poder fazer sempre as coisas que me apaixonam.

A - Que tipo de livros gosta de ler?

MFS - Gosto de ler romances e livros de contos.

A - O que gosta de fazer além da escrita?

MFS - Ler, passear e estar com a família.

A - Que outros sonhos tinha, quando era criança, para ser quando fosse grande?

MFS - Ser professora.

A - A sua família teve influência na sua escrita?

MFS - Quase de certeza. Porque a escrita tem a ver com os nossos sentimentos, com o que somos… e tudo isso tem a ver com a nossa família.

A - De todos os livros que escreveu, qual gosta mais?

MFS - Apaixono-me sempre pelo que estou a escrever no momento, mas gosto muito de “O Peixe Azul”.

A - Faz mais alguma coisa sem ser escrever?

MFS - Faço ateliês de escrita e ajudo os meninos a pensar.

A - Gosta de música?
MFS - Gosto.

A - De que tipo?

MFS - Como o meu marido precisava de música clássica e eu também, para o nosso trabalho, quando chegava a casa precisava de outro tipo de música para desanuviar e comecei a ouvir rock.

A - Onde vai buscar tanta imaginação?

MFS - Toda a gente tem imaginação mas quando usamos a imaginação muitas vezes começamos a ver histórias em tudo. E é assim que nos vem a imaginação.

Aqui, a Margarida contou uma história para ilustrar:

“Tenho uma torradeira que tem uma mola muito forte e, então, se me descuido, a torrada vai parar ao meio do chão. Enquanto estou à espera começo a pensar se dá tempo de ir buscar o café, mas quase sempre a torrada salta. Então eu digo à torradeira: Tu estás a fazer de propósito!...”

Todos nos rimos

A - Porque é que quis ser escritora?

MFS - Eu não escolhi. Foi por acaso.

Agradecemos à Margarida.

Terminada a entrevista, a Margarida contou-nos uma história do livro “ Histórias de papel e lápis”. A história falava de uma folha de papel branca que queria ser utilizada.
A Margarida é muito expressiva a contar histórias e nós adorámos.
Quando a história acabou, fomos descobrir todas as palavras possíveis com as letras PTROA. Ao todo descobrimos nove palavras. Com essas nove palavras fizemos trava-línguas.
Depois fomos fazer escrita criativa. A escrita consistiu em cada menino iniciar um texto e passar por outros quatro meninos e cada um continuava as histórias, sendo o próprio que a terminava. No fim, só algumas histórias resultaram.
Agora vamos pegar no início da história da Leonor e cada um vai escrever uma história para a Margarida ver e nos ajudar a melhorar a escrita.
A escritora ofereceu-nos dois dos seus livros e, ao meio-dia, foi-se embora.
Adorámos esta manhã!!!

12 fevereiro 2007

Visita de Estudo ao Cromeleque e ao Menir dos Almendres

No dia 31 de Janeiro, fomos visitar monumentos Megalíticos do nosso concelho. Esta visita foi guiada pelo Dr. Francisco Bilou.
Iniciámos a visita pelo Cromeleque dos Almendres.
O Dr. Francisco Bilou acrescentou alguns conhecimentos aos que já tínhamos. Assim, aprendemos que o Cromeleque dos Almendres se situa na serra de Montemuro, é o maior Cromeleque da Europa e foi construído há cerca de 7000 anos por comunidades agro pastoris do período Neolítico.
Este Cromeleque foi descoberto por acaso. Quando o Arqueólogo Henrique Leonor de Pina e o professor Galopim de Carvalho andavam a fazer um levantamento geológico, em 1964, os habitantes da aldeia disseram-lhes que lá no alto havia umas pedras talhas.
Quando foram verificar, encontraram o Cromeleque com a maioria das pedras tombadas. Ao levantar as pedras encontraram carvão e sementes fossilizadas que lhes permitiram, com a ajuda da ciência, saber a data da construção do Cromeleque.
O Dr. Francisco Bilou falou-nos de algumas teorias sobre o significado destas construções. Os menires poderão representar as pessoas que tinham mais poderes naquelas comunidades; poderão ser símbolos de fertilidade… Estes locais poderiam ser locais de festa, reuniões (têm sempre a forma de meia lua)...
Muitos dos símbolos encontrados nos menires, tais como círculo, báculo, meia-lua e sol parecem estar ligados à vida daquela comunidade e à função do Cromeleque.
De seguida, fomos visitar o menir dos Almendres. É uma pedra com mais de três metros de altura e algumas toneladas de peso.
Sobre o menir aprendemos que poderia ser a figura do chefe da tribo, poderia ser um marco para dizer que aquele território já estava ocupado ou mesmo um símbolo de fertilidade.
Junto ao menir, percebemos que para transportar uma pedra tão grande e pesada, sem máquinas e sem muitas pessoas, era necessário muito espírito de equipa.
Gostámos muito da visita de estudo porque aprendemos coisas novas.

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